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Apresentação

“Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, remonta o passado através dos nomes dos logradouros e prédios existentes na cidade de Alpinópolis/MG, pessoas que fizeram história e contribuíram substancialmente com o desenvolvimento cultural, financeiro e estrutural da cidade.
Muitas vezes caminhamos pelos Bairros e Ruas de cidades, ou vamos até algum prédio público ou mesmo particular e sempre deparamos com nomes de pessoas que na maioria não sabemos quem são e o que fizeram pelo desenvolvimento daquela comunidade e qual a sua importância para aquela determinada cidade, região, estado ou mesmo para o país.

O livro tem o intuito de levar conhecimento a população alpinopolense e de toda a região dos cidadãos que foram homenageados com nome de Ruas, Praças e Prédios Públicos, pelos Poderes Legislativo (Vereadores) e Executivo (Prefeito), autoridades os quais tem missão de nomear dentro do munícipio de Alpinópolis/MG nomes de pessoas que muito fizeram pelo nosso munícipio.

O autor procurou fazer um breve histórico do munícipio e das famílias tradicionais, bem como descrever relatos históricos do surgimento de cada Bairro e o resumo da vida de cada cidadão e seus feitos, através de pessoas e documentos.

O leitor poderá perceber que o não me privei em somente descrever a história dos agraciados, mas sempre que possível fazendo menção a história das famílias ou fatos que aconteceram com alguns integrantes ou até mesmo de alguns locais.
Outro ponto importante do livro é a genealogia, que tenta remontar a ascendência de cada agraciado, bem como a sua descendência, para que o leitor possa se situar quem são os parentes na atualidade.

O livro tem objetivo de não deixar a história dessas pessoas caírem no esquecimento da população bem como do poder público, pois todos têm a missão de perpetuar o legado de seus antepassados.

Hoje em Alpinópolis/MG, os sobrenomes das primeiras famílias dão nome as ruas e avenidas, praças, bairros, monumentos e edifícios da cidade, guiando os visitantes e mantendo viva a memória da cidade. Temos que ter a consciência que o patrono de cada logradouro indica não somente por onde as pessoas passam, mas a essência do espírito dos moradores.

“Segundo a cultura mexicana a morte é dividida em três fases, a primeira quando os órgãos vitais param de funcionar, a segunda quando o corpo é velado e sepultado e a terceira é quando o nome da pessoa é pronunciado pela última vez”.

Podemos então dizer que essas pessoas que são homenageadas em nossos logradouros jamais estarão mortas, pois seu nome sempre será pronunciado e lembrado pela população com esse trabalho levará o conhecimento de quem eram essas pessoas e porque não podem ficar esquecidas.

Ao longo da leitura do livro o leitor perceberá que alguns de nossos personagens homenageados realizaram diversas realizações pessoais e profissionais, os que fizeram elevar seu nome e assim merecerem a homenagem, outros agraciados foram pessoas simples, que com seu jeito e qualidade enfrentaram as dificuldades em suas vidas, sendo exemplo aos familiares e comunidade, outro ponto a observar foram suas atividades diárias em suas propriedades fizeram daquele local parte de si, tornando-se referência para a comunidade, outros tiveram mortes trágicas que marcaram e comoveram a população e seus representantes, cada um com suas particularidades foram merecedores te terem seus nomes gravados em nossos logradouros.

Outro detalhe observado durante as pesquisas realizadas pelo autor nos cartórios, através dos livros de escrituras públicas, de notas, de procurações e outros, os quais estão arquivados no Cartório de Registro Civil de Alpinópolis/MG que os logradouros dificilmente tinham um nome específico, sendo nomeado de acordo com sua localização, vegetação ou moradores de representatividade, como por exemplo: Rua de Baixo (atual Governador Valadares), Rua do Largo (atual Praça Osvaldo Américo dos Reis), Rua da Saída do Carmo (atual Antônio de Oliveira Lemos), Rua da Saída de Nova Resende (atual Dona Indá), Rua do Olivério (atual José Gonçalves de Paula), Rua das Goiabeiras (atual São Vicente), Rua Saída para Passos (atual Isaias de Faria e Goiás), Rua que desce o Santo Cruzeiro (atual Azarias Ribeiro ou Sebastião Cardoso), Rua do outro lado do Córrego (atual Professor Telles) e Rua de Trás do Largo (atual Jorge Salum).

Com o passar do tempo e com a evolução do pequeno arraial houve então a necessidade de ocorrer a nomeação dos logradouros para facilitar o mapeamento das áreas urbanas e assim demarcar com mais exatidão lotes, propriedades e assim facilitar os registros dos cartórios de imóveis, bem como também coordenar adequadamente o crescimento demográfico e consequentemente as questões da infraestrutura básica como: esgoto, agua potável e energia elétrica.

O Livro

O Livro Caminhando Pela História: Um Passeio Pelas Ruas remonta a história de Alpinópolis, cidade localizada no Sudoeste de Minas Gerais e encravada ao pé da Serra da Ventania, com belezas naturais realçam as características de um povo hospitaleiro e rico de suas tradições. O livro retrata a vida, a genealogia e a trajetória daquelas pessoas que receberam homenagens em logradouros e prédios públicos, bem como a evolução desses locais desde os primórdios do início da povoação.
A pequena cidade surgiu com o nome de Fazenda Ventania e esse apelido é usado até os dias de hoje pela população. No início da povoação, a propriedade pertenceu a Januário Garcia Leal, o lendário “Sete Orelhas”, e a sua esposa Mariana Lourença de Oliveira, que revenderam as terras ao Alferes José Justiniano dos Reis e a Ana Teodora de Figueiredo, que são considerados os fundadores da cidade de Alpinópolis e cuja descendência se entrelaça até os dias atuais, fazendo um emaranhado de famílias tradicionais.
A cidade mantém suas tradições através da Festa do Reinado, que surgiu em1828 com a criação da Irmandade Nossa Senhora do Rosário, cujas festividades ocorrem do dia 25 a 28 de dezembro e também a Festa em Louvor a São Sebastião, padroeiro oficial da cidade. A Festa de São Sebastião ocorre de 11 a 20 de janeiro.
A religiosidade é um ponto forte da cidade, possuindo a Gruta de Nossa Senhora Aparecida, esculpida por uma bela cachoeira. Outro atrativo é o retiro religioso Monte das Oliveiras, que é um dos maiores cenários bíblicos a céu aberto de todo o mundo, local idealizado pelo historiador José Iglair Lopes e, anualmente, durante a Semana Santa, ocorrem apresentações teatrais que atraem milhares de pessoas.

Colaboradores

Não poderia deixar de agradecer a todas as pessoas que contribuíram de alguma forma para o enriquecimento cultural fornecendo fotografias, depoimentos, documentos e opiniões sobre a essa obra.

Benedito Gonçalves da Silva (Didi)
Irene Gonçalves Brasileiro Freire
Maria Conceição Alves de Lima (Conceição Zé Barba)
Paulo Oliveira Reis (Paulo do Dico)
Joaquim Bento de Faria Borges
Cássio Camargo
Samoel Oliveira Reis
Maria Salete de Oliveira Reis (Salete do Dico)
Maria Aparecida Nassor
Daniely Freire Reis
Douglas Geraldo Gonçalves Rick
Rafael Freitas Brasileiro (Rafa)
Daniel José de Paula Freire (Daniel de Paula)
Marcilene Silva (Diretora da E. M. Horácio Pereira Damásio)
Benedita Albertina Hipólito Cardoso Pimenta (Diretora da E. M. Domingos Gonçalves de Lima)
Maria de Lourdes de Lima e Silva (Diretora da Escola M. Cônego Vicente Bianchi)
Cristiane Nunes Mendonça Santos (Diretora da Escola M. Stéla da Silva)
Rômulo Capooni Junior (Juninho Capooni)
Talcídio Gonçalves da Silva (Brancoso)
Professora Sebastiana Augusta Lara Pimenta
Professora Maria Aparecida da Silveira (Cida Silveira)
Professora Marília Lemos Damasceno
Professora Maria Aparecida Godoy
Professora Cleire Marta Viana
Professora Aparecida Regina de Oliveira (Dona Regina do Zelico)
Professora Maria Aparecida Nassor (Cida Nassor).
Professora Helena de Oliveira Freire Rodrigues (Lena do Té).
Professora Ivanilda Geralda de Barros.
Professor Dimas Ferreira Lopes.
Professor Orlando Sales Filho (Orlandinho).
Professor Cláudio Morais Krauss.
Ivana de Morais Agege da Silva.
Sebastião Nicézio de Barros (Tião Nicézio).
Marcos Roberto da Silva Costa (Bibliotécario do Centro de Cultura de Passos).
Leopoldo José Alves e Emília Ribeiro Alves.
Joaquim Domingos de Lima.
Diego Castro da Silva.
Juliana Bueno da Silva.
Paulo Jorge Ribeiro.
João Cassimiro da Silva Neto (J. Neto).
José Antônio dos Santos (Zé do Baltazar Vicente). In memoriam
Edson Lima de Andrade (Nego Lé).
Maria do Carmo Amaral.
Kléber Quirino.
Célia Aparecida da Silva Alves Vaz.
Tânia Maria Lemos (Tânia do Nabor).
Eliane Amorelli Vieira Franco (Secretária Pastoral – Igreja Presbiteriana)
Eliane Borges Fagundes Reis (Secretária da Casa Paroquial – Paróquia de São Sebastião).
Rita de Cássia Lima de Oliveira Almeida (Secretária da Casa Paroquial – Paróquia de São Sebastião).

O Autor

Juliano Pereira de Souza nasceu em 21/07/1985 em Alpinópolis/MG, filho de Domingos Antônio de Souza e Maria Izabel Pereira de Souza. Neto paterno de Antônio Sebastião de Souza e Maria Conceição Vilela. Neto materno de Vicente Basílio Pereira e Ana Avelina Alves. Bisneto de Sebastião Cândido de Souza e Maria Cândida de Jesus (Pais de Antônio) e Francisco Quirino Vilela e Ana Marotti (Pais de Maria). Bisneto de Basílio Antônio Pereira e Madalena Maria de Jesus (Pais de Vicente) e Antônio Avelino Alves e Mariana Cândida de Jesus (Pais de Ana). Sua descendência paterna é originária de Ana Teodora de Figueiredo, “Dona Indá” e do Alferes José Justiniano dos Reis, fundadores de Alpinópolis/MG.
Estudou o ensino primário na Escola Municipal Horácio Pereira Damásio e depois o Ensino Fundamental e Médio da Escola Estadual Dona Indá.
Casou-se em 16 de dezembro de 2005, em Alpinópolis, com Patrícia Carla de Souza Ferraz, filha de Júlia Cândida de Paula e João Pereira Ferraz. Patrícia nasceu em 21 de dezembro 1985 em Nova Resende/MG. Juliano é pai de Miguel de Souza Ferraz, nascido em 16 de fevereiro 2012 e Ana Clara de Souza Ferraz, nascida em 25 de março 2014, Elias de Souza Ferraz, nascido em 11 março de 2022, todos nascidos na cidade de Passos/MG.
Em sua adolescência trabalhou como vendedor ambulante e comerciante, após, ingressou na PMMG em 01 de janeiro de 2006 na cidade de Bom Despacho, onde fica localizado o 7º Batalhão da PMMG, cursando CTSP (Curto Técnico de Segurança Pública). Durante a realização do curso, devido à sua competência intelectual ficou classificado entre os melhores soldados daquele curso. Após, sua formação em 31 de outubro de 2006, foi transferido para sua terra Natal, onde exerce suas atividades como policial militar.
Foi promovido a Cabo no ano 2015, devido a tempo de serviço e no ano 2016 foi condecorado com a Medalha de Bronze a devido aos bons serviços prestados a PMMG. No ano de 2016, 2018 e 2024 recebeu homenagem da Câmara Municipal de Alpinópolis com a “MOÇÃO DE APLAUSOS”, devido aos bons serviços prestados a comunidade no âmbito da segurança pública. Em 2019 foi agraciado com o diploma de destaque operacional na área de prevenção de crimes.
No ano de 2022 iniciou o Curso Especial de Formação de Sargentos (CEFS) na cidade de Poços de Caldas, sendo promovido na nova graduação no dia 30/12/2022.
Exerce a função de comunicação organizacional da PMMG divulgando a imprensa os serviços prestados pela corporação militar a comunidade alpinopolense e de São José Barrense, fato que contribuiu significativamente assim aumentando a credibilidade da instituição militar no município e região e, consequentemente, aumentando a sensação de tranquilidade da população.
O Militar, desde o ano de 2009 em suas horas de folga exerce a função de Historiador e Genealogista auto ditada, resgatando informações em cemitérios, paróquias, cartórios, arquivos das comarcas e centros de memória de algumas localidades da região, bem como colhendo depoimentos de pessoas mais idosas para gerações mais novas. Realizou pesquisas nas cidades de Alpinópolis, Carmo do Rio Claro, Conceição da Aparecida, Nova Resende, São José da Barra e Passos.
Tais informações são de enorme importância sobre a história e a genealogia do município de Alpinópolis e cidades da região e com isso vem criando um acervo histórico de documentos, fotografias para conservar a história do município. Está sempre em diálogo e cobrando das autoridades locais, a fim de garantir e preservar a história do município.
Inscreveu-se em 2018 para integrar como membro no CBG (Colégio Brasileiro de Genealogia), sendo aceito pelo conselho da instituição. No ramo da Genealogia está pesquisando sobre a descendência de Ana Teodora de Figueiredo, “Dona Indá” e seu marido o Alferes José Justiniano dos Reis, que foram doadores do patrimônio do padroeiro São Sebastião da cidade de Alpinópolis, antiga “Fazenda Ventania”. Pesquisa que atualmente e está com aproximadamente 1900 páginas e abrange vários sobrenomes de famílias da cidade e região: Figueiredo, Vilela, Reis, Faria, Rodrigues, Alves, Freire, Silva, Garcia, Oliveira, Borges, Lemos, Ferreira, Lima, Paula, Agelune, Pereira, Andrade, Bueno, Brasileiro, Ribeiro, Morais, Carvalho, Ávila, Damasceno, Nunes, Krauss, Silveira, Pires e outros.
Devido a sua boa convivência e presteza já foi solicitado por outros historiadores e genealogistas para contribuir com pesquisas e materiais, fato prontamente atendido. Contribuiu com a publicação em 2015 da Inspetora e historiadora Irene Gonçalves Brasileiro Pimenta para a publicação: “A Descendência da Família Brasileiro e Alves de Figueiredo”; bem como também foi solicitado a contribuir com material fotográfico para o livro “Sentido das Águas”, publicado em 2016, pela Editora Plusinfo.
No de 2020 lançou o livro: “Ventania Valorizando Nosso Povo – Conhecendo Nossa História”, o qual chamou a tenção do poder público para valorizar pessoas que muito fizeram pela cidade e ainda não possuíam nomes em seus logradouros. Devido a publicação 14 ruas foram nomeadas com personalidades descritas no livro.
Em 2021, foi convidado a fazer parte do Instituto Genealógico do Sul de Minas (IGENSM) “Casa “Monsenhor Lefort” vindo aos 4 de junho a ocupar a cadeira nº 19, cujo patrono e Jarbas Jayme.
No ano de 2022 elaborou o projeto: “Resgatando Nosso Povo”, o qual foi entregue a Câmara Municipal de Alpinópolis, cujo objetivo era a nomeação de logradouros públicos baseados em estudos históricos. O projeto foi levado em votação em 27 de novembro de 2023 o Projeto de Lei 004/2023 do Poder Legislativo e aprovado por unanimidade.
Em 9 de janeiro de 2024 recebeu da Câmara Municipal de Alpinópolis certificado de “MOÇÃO DE APLAUSOS” devido aos trabalhos de pesquisas históricas e genealógicas no resgate da história local e regional

Incentivo Cultural

A Lei Complementar (LC) n°195, de 8 de julho de 2022, é conhecida popularmente como Lei Paulo Gustavo (LPG) em homenagem ao artista de mesmo nome, vítima de Covid-19.
O recurso, que é proveniente de excedentes do Fundo Setorial do Audiovisual e de outras receitas vinculadas ao Fundo Nacional de Cultura, poderá ser acessado pelas pessoas produtoras de arte e cultura por meio de editais, concursos, chamamentos públicos, prêmios ou quaisquer outras formas de seleção pública realizada pelos estados e municípios. Após as propostas aprovadas pelos estados e municípios os recursos foram liberados aos fazedores de cultura.

Lançamento do livro

O lançamento da 1º edição do livro “Caminhando Pela História – Um passeio pelas ruas” ocorreu na noite de 15 de dezembro 2021, no Teatro São Paulo, com a presença de várias autoridades e um grande público que esperava ansiosamente a apresentação da obra.
O autor aproveitou a oportunidade e realizou a entrega de troféus a várias personalidades que contribuíram de alguma forma com a história da cidade conferindo um troféu a cada um deles, recebendo o nome “AMIGOS DA HISTÓRIA”.

Homenageados

A família de João Lázaro Brasileiro do Carmo
Antônio Alves Neto
Javert Brasileiro
Antônio Coimbra de Lima
Cassiano José Lemos
José Vicente da Silva
Edson Luiz Rezende Reis
Júlio César Bueno da Silva
José Gabriel dos Santos Filho
Maria Conceição Alves de Lima
Daniel José de Paula Freire
Dimas Ferreira Lopes
Irene Gonçalves Brasileiro Freire
Margarida Maria Alacoque
Sebastião Sandre Ângelo
Cleira Marta Viana da Silva
Catarina Fátima dos Anjos Silva
Maria Alice de Souza Viana
Leonaldo Cândido da Silveira
Damião Tadeu Tozzi
Esmeralda Zatiti Brasileiro

 

A noite foi repleta de atrações e apresentações artísticas e enriquecidas pelos ternos de congo Branco e Verde e Amarelo.

Ao final do evento o autor foi homenageado pelos capitães dos ternos de congo, o qual profeririam versos em sua homenagem e a sua obra. Posteriormente realizou sessão de autógrafos ao público presente.

Projeto Resgatando Nosso Povo

Alpinópolis é uma cidade de um povo hospitaleiro e cheio de histórias desde dos tempos da pequena Fazenda Ventania, bem no início dos primórdios da colonização dessa área existem várias histórias que marcam o desenvolvimento cultural e demográfico.
O projeto se iniciou em março de 2018, com o projeto: “Ventania Valorizando Nosso Povo – Conhecendo Nosso Povo”, que culminou na publicação de um livro, que ganhou apoio popular e das autoridades locais, no caso o poder legislativo e assim nomearam alguns logradouros com o nome das personalidades que estão descritas no livro, sendo os loteamentos Alto da Serra e Jardim Europa I e II, que foram beneficiados com os nomes das Ruas.
Existe uma grade falha histórica em relação a algumas personalidades que necessitam ser corrigidas e tratadas com respeito e serem reconhecidas definitivamente como pessoas que muito contribuíram para evolução histórica e cultural da cidade.
No ano de 2019, iniciou-se a elaboração do livro: “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, vindo a ser publicado no ano de 2021, cujo lançamento ocorreu no dia 15 de dezembro, com a presença de várias autoridades e populares que prestigiaram o evento.
Com o livro ainda se firmou mais a ideia de reconhecer nossos personagens históricos e que muito contribuiu para a cidade com seus feitos e realizações pessoais e profissionais.
Em Alpinópolis é visível a expansão demográfica que vem ocorrendo nos últimos dez anos, surgindo vários loteamentos e consequentemente o aumento de vias públicas, assim surgindo a possibilidade dessas pessoas serem homenageadas e assim sanar essas falhas históricas.
O objetivo principal do projeto foi a conscientização dos legisladores para que pudesse sanar falhas históricas e reconhecer pessoas que muito fizeram para a história local.

2ª Edição

Com a aprovação da Câmara Municipal de Alpinópolis do projeto: “Resgatando Nosso Povo” houve a necessidade de atualização das informações do livro “Caminhando Pela História – Um passeio pelas ruas”.
O livro contém informações atualizadas de nomes de novos logradouros, prédios públicos, com novas fotografias e textos que enriquecem o conteúdo da 1ª edição. O autor traz à tona informações de novas figuras históricas que ainda merecem ser reconhecidas pelo poder público, já fazendo um chamado aos legisladores para propor um novo projeto com essas figuras, cujo histórico está detalhado nessa 2ª edição.
O autor também valoriza e dedica um capítulo especifico a várias personalidades que muitos contribuem para o desenvolvimento cultural, demográfico e econômico, bem como aqueles que levam o nome de Alpinópolis a regiões longínquas do Brasil e até mesmo no exterior.
A obra segue o mesmo objetivo, o qual é resgatar o passado, valorizar as pessoas e sua história, bem como conscientizar a população da importância de manter viva a história de nossos antepassados valorizando suas realizações.

Mídia

Patrocinadores

Agradeço a todas as empresas e anônimos que colaboraram com esse nobre trabalho, pois sem a ajuda de vocês nada disso seria possível, parabéns pelo interesse de perpetuação de nossa história.

“Um povo sem conhecimento de sua história, origem e cultura é como uma árvore sem raízes. ”

Marcus Gavey

Vendas

E AÍ, QUER CONHECER MAIS?

Nossa História

Para maior inclusão e acessibilidade para todos os públicos o autor destina esse título para divulgação de e conteúdo do livro “Caminhando pela História – Um passeio pelas ruas”.

Através desta ferramenta poderemos conhecer a História de Alpinópolis e das pessoas que por aqui passaram e deixaram seu legado e herança aos mais jovens que terão a oportunidade de verificarem as lutas, impasses, conflitos, erros e acertos que fizeram parte da evolução de nossa comunidade.

Alpinópolis é a antiga São Sebastião da Ventania. Conta-se que, em certa ocasião, apareceu no lugar um professor, Paulo Garabini, que contava belas histórias dos Alpes europeus, deixando os coronéis-políticos deslumbrados e ansiosos para mudar o nome, o que fizeram através de lei estadual de 1914. A perda do nome, contudo, não foi mais sentida do que a do território em que fora construída a Usina de Furnas, em face da emancipação política do distrito de São José da Barra, em 1.995. Nos seus primórdios, Ventania contribuiu para o povoamento do nordeste paulista, no que diz respeito aos entrantes mineiros. A penetração se deu em forma de pinça. Uma das hastes foi a rota Jacuhy/Ventania, atingindo a região de Franca. A outra, foi a rota Pouso Alegre, Casa Branca/São Simão. Prova disso é que a doação do patrimônio para ser erigida a Capela em louvor de São Sebastião foi feita pelo casal José Justiniano dos Reis/Anna Theodora de Figueiredo( D. Indá),ela natural de Aiuruoca, filha do Cap. José Alves de Figueiredo e bisneta de Júlia Maria da Caridade, uma das “Três Ilhoas” e que se casou com Diogo Garcia da Cruz, desbravador da área limítrofe com Minas, que vai de São Tomás de Aquino até Mococa.

O casal doador, na ocasião da doação – 1805, ainda estava negociando a Fazenda Ventania, a qual acabou por comprar, em 1.806, de Marianna Lourença de Oliveira, esposa de Januário Garcial Leal, alcunhado de “Sete Orelhas”, que estava desaparecido desde 1.802, por conta da lendária vingança que empreendera. O livro, como se vê é de muita pesquisa, completo de informações, dados estatísticos, ilustrações, enfim, pode-se dizer que é de leitura indispensável para se conhecer a cidade do “Monte das Oliveiras”.

Nossa História se deve muito a José Iglair Lopes que nasceu em Alpinópolis em 01/07/1935, filho do comerciante Geraldo Ferreira Lopes e de D. Zenaide Gonçalves Lopes. Estudou no Ginásio Paraisense, em São Sebastião do Paraíso e na Escola Agrotécnica de Muzambinho. Estudioso da Bíblia e da história das religiões foi o idealizador do “Monte das Oliveiras”, espaço religioso, ecumênico, cultural e de atração turística da cidade. Foi historiador e pesquisador. Faleceu em 22 de julho de 2.002 deixando um grande legado. Não poder ver sua obra publicada, porém seu legado será eterno.

Nas últimas páginas de seu livro “História de Alpinópolis: nos séculos XVII,XIX e XX, até 1983” deixou um desafio:

“Aproveito este último capítulo para lançar um desafio de paz e cidadania: que alguém, viajando na memória dos últimos 20 anos, escreva a história contemporânea de Alpinópolis. ”

Aqui estou eu Juliano Pereira de Souza para tentar realizar esse desafio, resgatando o passado, relatando nosso presente e imaginando o futuro.

Aproveitem Nossa História….

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